quarta-feira, 30 de novembro de 2011

3ª aula (Patologia benigna e maligna da mama)

Patologias benignas mamárias

Primeiramente, a definição de tumor benigno ou neoplasia benigna é o crescimento anormal de células benignas, sem prognóstico imediato de metástase (significa mudança de lugar,aparecimento de uma nova lesão tumoral em outra região). Existem duas classificações: (radiológica e anatomo-patológica).

Localização:
a) Lesões alcançando a unidade terminal - canalicular e lobular
b) Lesões atingindo os galactoforos (canais da glândula mamária) principais - mais próximo da auréola e mamilo.

Doenças:

Fibroadenoma: é muito comum em adolescentes e mulheres em torno dos 20 anos. É um aumento do lóbulo da mama. Estes caroços podem ter todo o tipo de forma e tamanho, desde pequenos como uma ervilha até grandes como um limão. São tumores indolores, elásticos, móveis, de crescimento lento, sem flutuação ao longo do ciclo menstrual. É hormonodependente em relação à estrogenémia, embora essa relação não esteja claramente definida.
Imagem: http://www.primehealthchannel.com/wp-content/uploads/2011/05/Fibroadenoma-Pictures.jpg

Cistosarcoma Filoide: Este é um tumor predominantemente de mulheres adultas, com muitos poucos exemplos relatados em adolescentes. As pacientes tipicamente apresentam uma massa palpável firme, móvel, de consistência duro-elástica e com limites bem definidos. Estes tumores crescem muito rapidamente, podendo aumentar muito de tamanho em poucas semanas. A ocorrência é mais comum entre os 40 e 50 anos, antes da menopausa. O tumor acontece geralmente 15 anos mais tarde do que a idade típica dos pacientes com fibroadenoma, uma condição com a qual o tumor filóide pode ser confundido por ser clinicamente indistinguível deste. Obs: 10% são malignos com metastização precoce. Histologicamente: caracterizado por uma elevada densidade celular com numerosas mitoses ao nível do estroma mamário.
Imagem: http://www.scielo.cl/fbpe/img/rchcir/v62n2/fig05-01.jpg

Doença Fibroquística: Embora ainda não se conheçam totalmente as verdadeiras causas, considera-se que a origem desta perturbação está relacionada com os factores hormonais que regem as modificações sofridas pelas estruturas mamárias ao longo dos ciclos menstruais e durante a etapa reprodutora feminina. Os sintomas mais frequentes são: sensibilidade dolorosa, mastodínia (dor mamária) e nódulos palpáveis. O diagnóstico é feito através de exames físicos, mamografia, ecografia, de acordo com os resultados apresentados.

Papiloma intraductal: É um pequeno tumor benigno que se desenvolve no interior dos ductos terminais da mama, causando um derrame papilar, em geral sanguinolento. A conduta nestes casos é uma pequena cirurgia através da aréola que retira o ducto comprometido.
Imagem:http://www.revmatanzas.sld.cu/revista%20medica/ano%202008/vol1%202008/imagenes/tema09_clip_image002.jpg

Lipoma: Nódulo benigno constituído pela proliferação das células lipídicas ou gordurosas, que apresenta consistência amolecida. Às vezes podem atingir grandes volumes. A conduta pode ser conservadora ou cirúrgica.
Imagem: http://www.anatomiapatologica.com.br/admin/upload/img_galeria/1237297204.jpg

Mastite: é uma inflamação da mama que às vezes pode se transformar (bem rápido) em infecção bacteriana. Os seios podem apresentar áreas vermelhas, sensíveis e quentes, que ficam inchadas. É o chamado "leite empedrado" na verdade, um ducto mamário entupido. Como o leite não consegue passar, ele se acumula e causa inflamação e inchaço no local. Na maioria dos casos, esses sintomas não se devem a uma infecção por bactérias, e sim pela entrada do leite nos vasinhos sanguíneos dos seios, fazendo com que o corpo trate a substância como uma "proteína estranha", que precisa ser combatida. Os casos de mastite não são raros: afetam cerca de 10 por cento das mulheres que amamentam e até aquelas que decidiram não amamentar.
Imagem:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZVz4a1zIDR6OEe8gV0gsDSduEeGf2F9_UXF33PTzrrSuGpYXOqv8orKiNimXzTGMs4waihQ_N2CTTN6a8DbVv7UqQDlb4fu1yZAeewVgq5RVknW3LBKTqkaB-qXW44m_gNjL-p85JTAo/s320/mastite01.jpg

Abscesso mamário: Em geral é uma complicação da mastite. Estão presentes todos os sinais de mastite, além de apresentar uma área de flutuação. A pele costuma ficar brilhante e descamativa. O tratamento consiste em incisão e drenagem, além de terapia antibacteriana. Deve ser realizado também esgotamento mamário através de bombas de sucção ou manualmente. Não há contra-indicações para a amamentação na mama afetada.
Imagem: http://www.medcenter.com/medscape/uploadedImages/Content/Clinical_Case/clip_image001.jpg


Patologias malignas mamárias

Existem dois tipos principais de câncer de mama:
O carcinoma ductal começa nos canais (ductos) que conduzem o leito da mama para o mamilo. A maioria dos casos de câncer de mama é deste tipo
O carcinoma lobular inicia em partes da mama, denominadas lóbulos, que produzem o leite, em casos raros, o câncer de mama pode começar em outras regiões da mama.

O câncer de mama pode ser invasivo ou não invasivo. Invasivo significa que o câncer atingiu outros tecidos. Não invasivo significa que ele ainda não se espalhou. O câncer de mama não invasivo é também chamado de "in situ".

Muitos casos de câncer de mama são sensíveis ao hormônio estrogênio. Isso significa que o estrogênio faz o tumor do câncer de mama crescer. Esses cânceres possuem receptores de estrogênio na superfície de suas células.

Fatores de risco que não podem ser alterados: idade e sexo, histórico familiar de câncer de mama, hereditariedade, ciclo menstrual (mulheres que tiveram a primeira menstruação muito cedo (antes dos 12 anos) ou que passaram pela menopausa muito tarde (depois dos 55) apresentam um risco maior de câncer de mama), entre outros.. Sintomas: aparecimento de nódulos, Alteração no tamanho, no formato ou na textura da mama, Líquido saindo do mamilo, OBS: Os homens também desenvolvem câncer de mama. Os sintomas incluem nódulo, dor e sensibilidade nas mamas. Possíveis sintomas do câncer de mama avançado: dor nos ossos, dor ou desconforto na mama, úlceras na pele, inchaço em um dos braços (o braço próximo à mama com câncer), perda de peso. Exames e testes: mamografia, ressonância magnética, ultrasonografia, tomografia computadorizada, biópsia. Tratamento: em geral são realizados medicamentos quimioterápicos (destruição de células cancerígenas), radioterapia (destruição de tecido cancerígeno), e cirurgia, lembrando que, o tratamento pode ser local ou sistêmico. Radioterapia e cirurgias, são formas de tratamento local, e quimioterapia, é um tipo de tratamento sistêmico.

Após o tratamento, algumas mulheres continuarão tomando medicamentos como o tamoxifeno por algum tempo. Todas as mulheres continuarão realizando exames de sangue, mamografias e outros testes após o tratamento. As mulheres submetidas à mastectomia podem fazer a cirurgia de reconstrução da mama junto com a mastectomia ou posteriormente.


Obrigada, Patrícia Carvalho


Bibliografia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Met%C3%A1stase
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tumor_benigno
http://radiologiax.blogspot.com/2006/12/patologia-mamria.html
http://www.soentreamigas.com.br/artigo/fibroadenoma/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tumor_filoide
http://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=699
http://www.centrodemama.com.br/paginas/pacientes_e_publico/tumores_benignos
http://brasil.babycenter.com/baby/amamentacao/problemas-e-solucoes/mastite/
http://www.slideshare.net/DOUGLASMEDICINA/doenas-bengnas-da-mama-4521205
http://www.centrodemama.com.br/paginas/pacientes_e_publico/processos_inflamatorios
http://saude.ig.com.br/minhasaude/enciclopedia/cancer-de-mama/ref1238131546001.html

terça-feira, 29 de novembro de 2011

2ª aula ( Patologia do sistema respiratório)

O poster de hoje se baseia em um resumo da matéria patologia (estudo das doenças) sobre sistema respiratório. Irei comentar algumas doenças discutidas em sala de aula que para mim será meu estudo de prova realizada quinta-feira 01/12, juntamente com três sistemas: mamário, gastrointestinal, e uterino. 
Darei ênfase nas seguintes patologias: bronquite, rinite, sinusite, asma, gripe, resfriado, faringite, enfisema pulmonar, câncer de pulmão, tuberculose e pneumonia.

As causas destas doenças podem ser diversas. Fumo, alergias (provocada por substâncias químicas ou ácaros), fatores genéticos, infecção por vírus e respiração em ambientes poluídos estão entre as principais causas destas doenças que comprometem o sistema imunitário. 


Rinite alérgica: é uma inflamação das mucosas do nariz. Tem varias causas, desde resfriados, produtos químicos irritantes, até medicamentos e alergia. Os tipos mais frequentes são: poeira doméstica (presença de ácaros), poluição atmosférica, pólen (conhecida como febre do feno). Não é uma doença contagiosa, mas é hereditária, onde os pais podem transmitir para o filho através dos genes, é uma doença que não tem cura, mas sim, tratamento. A prevenção é simples, evite a poeira doméstica e os ácaros, evite agentes e substâncias irritantes, deixe os ambientes sempre abertos para arejá-los e para que o sol entre neles o maior tempo possível, entre outros. A obstrução nasal da rinite pode causar outras conseqüências, como problemas de sono e roncos, desalinhamento dos dentes, otite média crônica, voz anasalada e sinusites.



Bronquite: inflamação dos brônquios, causada geralmente por uma infecção. A doença é, geralmente, ligeira e costuma curar-se totalmente. No entanto, a bronquite pode ser grave em pessoas com doenças crônicas que sofrem de afecções cardíacas ou pulmonares e também em pessoas de idade avançada. A bronquite infecciosa manifesta-se com maior frequência durante o Inverno. Pode ser causada por vírus, bactérias e, especialmente, por gérmenes semelhantes às bactérias, como Mycoplasma pneumoniae e Chlamydia. A bronquite irritativa pode ser causada por várias espécies de poeiras, vapores de ácidos fortes, alguns solventes orgânicos, cloro, sulfureto de hidrogénio, substâncias irritantes da poluição, como o ozone e o peróxido de azoto, o tabaco e outros fumos.Sintomas: Muitas vezes, a bronquite infecciosa começa com os sintomas de um resfriado comum: nariz que pinga, cansaço, calafrios, dores nas costas e nos músculos, febre ligeira e inflamação da garganta. O sintoma da tosse assinala, geralmente, o começo da bronquite.

Tratamento: é indicado aspirina e paracetamol, e em crianças somente paracetamol, no caso de uma expectoração de cor amarela ou verde e febre alta, e aos doentes que já sofrem de uma doença pulmonar. Os adultos podem tomar trimetoprim/sulfametoxazol, tetraciclina ou ampicilina.


Sinusite:  é a inflamação das mucosas dos seios da face. O fluxo da secreção mucosa dos seios da face é permanente e imperceptível. Alterações anatômicas, que impedem a drenagem da secreção, e processos infecciosos ou alérgicos, que provocam inflamação das mucosas e facilitam a instalação de germes oportunistas, são fatores que predispõem à sinusite. Sintomas: dor de cabeça, febre, cansaço, coriza, tosse, dores musculares e perda de apetite costumam estar presentes. Recomendações: O mais importante é diluir a secreção para que seja eliminada mais facilmente, beba bastante líquido, e goteje de duas a três gotas de solução salina nas narinas, muitas vezes por dia, inalações com solução salina, soro fisiológico ou vapor de água quente ajudam a eliminar as secreções.


Asma: é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas que resulta na redução ou até mesmo obstrução no fluxo de ar. Sua fisiopatologia está relacionada a interação entre fatores genéticos e ambientais. Os leucócitos destes pacientes costumam liberar com facilidade certas substâncias que acabam produzindo a bronco-consctrição como respostas a estímulos (adversos ao paciente) específicos, como por exemplo, odores, mudanças de temperatura, fumo, inalantes ambientais, poluição, pêlos de animais, drogas, polens, poeira, ácaros, alimentos, exercícios físicos, situações de ansiedade e estresse, etc. As crises são caracterizadas por vários sintomas como: dispneia, tosse e sibilos, principalmente à noite. O estreitamento das vias aéreas é geralmente reversível porém, em pacientes com asma crônica, a inflamação pode determinar obstrução irreversível ao fluxo aéreo. O diagnóstico é principalmente clínico e o tratamento consta de medidas educativas, drogas que melhorem o fluxo aéreo na crise asmática e anti-inflamatórios, principalmente a base de corticóides.



Gripe: (o assunto foi abordado no contexto em seres humanos, pois sabemos que tal doença afeta os mamíferos em geral e as aves) é uma doença infecciosa aguda, causada pelo vírus ARN dos vírus influenza, e se divide em três tipos A, B e C, mas apenas os tipos A e B possuem importância para os humanos. Tipicamente, a gripe é transmitida por indivíduos infectados, por meio do ar por tosses ou espirros, com partículas contendo o vírus. Os sintomas mais comuns da doença são calafrios e febre, dor de garganta, dores musculares, dores de cabeça, tosse, fadiga e mal estar, e em casos mais graves causa pneumonia. Até pouco tempo, o tratamento era feito apenas para minimizar os sintomas da gripe. Mas há pouco tempo atrás, surgiram no mercado brasileiro alguns medicamentos antivirais que tratam especificamente a gripe, sendo que devem ser usados nos 3 primeiros dias após a instalação da doença. Prevenção: a melhor forma de prevenir é através da vacinação, de evitar o contato com pessoas infectadas, entre outras prevenções básicas como higiene.



Resfriado: O resfriado é uma infecção das vias aéreas superiores, essa acomete o nariz e a garganta, manifesta-se com coriza, mal-estar, comumente não há febre, ou febre pouco intensa.O resfriado pode permanecer alguns dias ou semanas. Numerosos vírus podem ocasionar o resfriado, sendo os tipos mais comuns, os rinovírus, os coronavírus, parainfluenza. O vírus destrói o revestimento interno das vias respiratórias. 
 O resfriado pode ser transmitido de pessoa a pessoa, através das gotículas eliminadas ao tossir, espirrar ou falar. Os sintomas são: coriza, obstrução nasal, diminuição do olfato e do paladar, espirros, tosse, garganta inflamada, rouquidão, dor de cabeça e dor no corpo. Como não existe antibiótico efetivo contra os vírus, o tratamento propõe atenuar os sintomas, oferecendo condições para a recuperação, como tomar muito líquido, fazer gargarejos com água morna, repouso, usar agasalhos. Podem ser utilizados analgésicos, antitérmicos e spray nasal.



Faringite: inflamação da garganta, que normalmente pode ser causada por um vírus ou bactéria. A faringite pode ocorrer em infecções virais como por exemplo resfriado comum, gripe e mononucleose infecciosa, e em infecções bacterianas, como faringite estreptocócica, doenças sexualmente transmissíveis (p.ex., blenorragia [gonorréia]). Sintomas: dor de garganta, febre, aumento dos linfonodos do pescoço e secreções purulentas ou esbranquiçadas.
  Tratamento: Os analgésicos comuns, as pastilhas para a garganta ou o gargarejo com água morna e sal podem aliviar o desconforto da garganta. Os antibióticos não são úteis quando a infecção é viral, só quando a infecção for de origem bacteriana.



Enfisema pulmonar: O enfisema é uma irritação respiratória crônica, de lenta evolução, quase sempre causada pelo fumo, embora outros agentes (poeira, poluentes, vapores químicos) também possam provocá-lo. No enfisema, os alvéolos transformam-se em grandes sacos cheios de ar que dificultam o contato do ar com o sangue, uma vez que foi destruído o tecido por onde passavam os vasos. Alguns fatores hereditários também podem contribuir para o aparecimento do enfisema. Sintomas: respiração ofegante com chiado, tosse, sensação de sufoco são sintomas do enfisema, mas o pior deles é a falta de ar que se agrava à medida que a doença se agrava. Os pulmões se tornam menos eficientes e o peito adquire uma forma cilíndrica característica da doença. No enfisema, os alvéolos ficam comprometidos e perdem a capacidade de fornecer oxigênio ao sangue e dele retirar o dióxido de carbono. Alvéolos saudáveis são minúsculos, numerosos, esponjosos e elásticos. No enfisema, são maiores, menos numerosos e comparativamente mais rígidos. Nos estágios avançados da doença, a pessoa fica impossibilitada de executar até mesmo atividades físicas insignificantes e pode necessitar de oxigênio suplementar. Nesses casos, o enfisema pode ser fatal. 

Atenção: O enfisema aumenta a susceptibilidade à pneumonia.



Tuberculose: é uma doença infecciosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch. A transmissão é direta: ocorre de pessoa para pessoa via gotículas de saliva contendo o agente infeccioso, sendo maior o risco de transmissão durante contatos prolongados em ambientes fechados e com pouca ventilação.A resposta imunológica é capaz de impedir o desenvolvimento da doença e, por tal motivo, pessoas com sistema imune menos resistente ou comprometido estão mais propensas a adquirir esta doença. Após a transmissão do bacilo, ocorrerá uma destas situações: o sistema imunológico do indivíduo pode eliminá-lo; a bactéria pode se desenvolver, mas sem causar a doença; a tuberculose se desenvolve (tuberculose primária) ou pode haver a ativação da doença vários anos depois (tuberculose pós-primária).Alguns pacientes podem não apresentar os sintomas ou estes podem ser ignorados por serem parecidos com os de uma gripe. Tosse seca e contínua se apresentando posteriormente com secreção e com duração de mais de quatro semanas, sudorese noturna, cansaço excessivo, palidez, falta de apetite e rouquidão são os sintomas da doença. Dificuldade na respiração, eliminação de sangue e acúmulo de pus na pleura pulmonar são característicos em casos mais graves. O diagnóstico é feito via análise dos sintomas e radiografia do tórax. Exames laboratoriais das secreções pulmonares e escarro do indivíduo são procedimentos confirmatórios. O tratamento é feito à base de antibióticos, com duração de aproximadamente seis meses. E vacina BCG é utilizada na prevenção da tuberculose e deve ser administrada em todos os recém-nascidos.

Pneumonia: A pneumonia se caracteriza como sendo uma inflamação dos alvéolos pulmonares, com ou sem infecção. Vírus, fungos, protozoários e bactérias são capazes de provocá-la, sendo mais comuns as pneumonias causadas por pneumococos. A baixa imunidade faz com que pessoas desenvolve pneumonia a partir de uma gripe. Tosse com secreção, dores torácicas, febre alta, calafrios, dores de ouvido e respiração curta e ofegante são alguns de seus sintomas. Em idosos, pode haver confusão mental. Não sendo tratada, acúmulo de líquidos nos pulmões e ulcerações nos brônquios podem surgir. Para diagnóstico, ausculta dos pulmões e radiografias do tórax são essenciais. Exames de sangue e de catarro podem ser solicitados, a fim de identificar o agente causador da doença e se buscar o tratamento mais adequado. Geralmente, antibióticos são receitados e, em alguns casos – como os de pacientes idosos, manifestação de febre alta e alterações clínicas – é necessária a internação. Uma dieta apropriada e o isolamento do indivíduo doente são medidas igualmente importantes: o primeiro visando à recuperação do sistema imune da pessoa comprometida; e o segundo a fim de evitar o contágio. Ficar em repouso é necessário. Vale lembrar que, para pneumonia, há vacina (a mesma indicada para meningite).



Câncer de pulmão: O câncer de pulmão, do ponto de vista anatomo-patológico, é classificado em dois tipos histológicos principais:

1) Pequenas células

2) Não-pequenas células (85%)

O tumor de células não pequenas corresponde a carcinoma epidermóide, adenocarcinoma, e carcinoma de grandes células, e o de pequenas células é chamado de oat cell, essa expressão oat cell ganhou importância na linguagem médica por ser um subtipo especial de câncer pulmonar. As principais características são rápido crescimento, grande capacidade de disseminação e invasão cerebral freqüente. Apesar do alto grau de resposta ao tratamento, apresenta baixo percentual de cura. Fatores de risco: tabagismo, DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), fibrose pulmonar, fator genético entre outros. Sintomas: tosse, hemoptise, dor torácica, derrame pleural, síndrome de Pancoast, Claude Bernard Horner, e síndrome da veia cava superior. Prevenção: A mais importante e eficaz prevenção do câncer de pulmão é a primária, ou seja, o combate ao tabagismo. A ação permite a redução do número de casos (incidência) e de mortalidade. Tratamento, existem três alternativas: cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Estes métodos podem ser associados para obter o melhor resultado.



Obrigada, Patrícia Carvalho.



Bibliografia:


http://www.cirurgiaendocrina.com.br/rinitealergica.htm

http://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/sinusite/

http://gballone.sites.uol.com.br/psicossomatica/asma.html

http://www.infoescola.com/doencas/gripe-comum/

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/faringite/

http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=340

http://www.brasilescola.com/doencas/tuberculose.htm

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

1º aula (drogas benzodiazepinas)



As drogas benzodiazepinas, são conhecidas como ansiolíticos, relaxantes, anti-convulsivo e tranquilizantes que são medicamentos psicotrópicos que atuam sobre o SNC.

Os produtos mais conhecidos são: NOME QUíMICO seguido de nome comercial-> CLONAZEPAM: (Rivotril) DIAZEPAM: (Diazepam, Valium), LORAZEPAM: Lorax entre outros...coloquei os que eu acho mais importantes.

Uma breve história da droga: no século XIX, ouve o primeiro composto químico chamado de (BROMETOS). No século XX começaram a usar os barbitúricos, onde eram empregado nos tratamentos da ansiedade, insônia, epilepsia e todos outros tipos de transtornos. Na década de 1950/60 começaram a usar os benzodiazepínicos, devido sua maior seguridade na forma de tratamento.

A apresentação do medicamento é encontrada nas formas de drágeas, comprimidos, gotas e ampolas. A via de administração podem ser oral, injetável.

Efeitos: todas as benzodiazepínicas, tem efeitos ansiolíticos, anti-convulsivante ou hipnótico. Os ansiolíticos proporcionam diminuição da ansiedade, indução de sono, relaxamento muscular, e redução do estado de alerta. Doses elevadas produzem náuseas, atordoamento, confusão, diminuição da coordenação psicomotora, e os efeitos secundários mais frequentes são: sedação, sonolência, fadiga entre outros.

Esse fármaco (benzodiazepínicos) é utilizado em tratamento de insônia, ansiedade, quadros depressivos, transtornos de pânico, fobias, epilepsia ou simplesmente infelicidade. O principal risco, é da capacidade de gerar dependência e tolerância. Importante saber que a auto medicação pode gerar graves problemas de dependência.

Síndrome de abstinência: na retirada brusca do fármaco pode resultar em um estado perigoso, pois seu abandono deve ser necessariamente realizada de forma gradual. A síndrome de abstinência produz aumento da ansiedade, insonia, irritabilidade, náuseas, dor de cabeça, tensão muscular, palpitações e em casos graves, convulsão e epilepsia.





Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=fQENifI_UqY&feature=related

Obrigada!