segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

10ª aula (Microbiologia das Salmonellas)

As salmonellas são bactérias Gram negativas não esporuladas e móveis pertencentes à família Enterobacteriáceas. Este gênero de bactéria apresenta-se em três espécies: Salmonella typhi, Salmonella choleraesuis e Salmonella enteridtis. Esta última apresenta mais de 1400 variações.
Com exceção da Salmonella typhi, quee afeta aos seres humanos provocando a febre tifóide, a maioria são patogênicas tanto para os homens quanto para os animais.
Nos seres humanos as salmonelas são responsáveis por diferentes quadros clínicos (doenças provocadas) como a febre tifóide e paratifoidea, gastrenterite por salmonela, infecções localizadas, etc.
Entretanto, existem pessoas que podem sofrer quadro de infecção assintomática, ou, ainda, ser portadoras transitórias ou crônicas, sendo as responsáveis pela disseminação dos bacilos. As principais fontes de transmissão de salmonela são os alimentos contaminados.
A maior parte das pessoas infectadas com Salmonella apresenta diarréia, dor abdominal (dor de barriga) e febre. Estas manifestações iniciam de 12 a 72 horas após a infecção. A doença dura de 4 a 7 dias e a maioria das pessoas se recupera sem tratamento. Em algumas pessoas infectadas, a diarréia pode ser severa a ponto de ser necessária a hospitalização devido à desidratação. Os idosos, crianças e aqueles com as defesas diminuídas (diminuição da resposta imune) são os grupos mais prováveis de ter a forma mais severa da doença. Uma das complicações mais graves é a difusão da infecção para o sangue e daí para outros tecidos, o que pode causar a morte caso a pessoa não seja rapidamente tratada.
Imagem: http://www.socialmediacommando.com/wp-content/uploads/2010/04/salmonella.jpg

Obrigada, Patrícia Carvalho

Bibliografia

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

9ª aula (Microbiologia - Sífilis)

A sífilis é uma doença infecciosa e contagiosa causada por uma bactéria: a Treponema pallidum. Ela é adquirida, principalmente, via contato sexual desprevenido, com parceiro infectado. Pode ser transmitida de mãe para feto conhecida como sífilis congênita.

A destruição pela infecção do T. pallidum, resulta principalmente dos danos causados pelo próprio sistema imunológico , tentando destruí-lo. O período de incubação da doença é mais ou menos de 21 dias, pois sua reprodução dura em média de 30-36hs. Importante saber, que ela tem baixa resistência ao meio ambiente, ressecando-se rapidamente.

Sífilis primária (cancrosifilítico): manifesta-se após um período de incubação variável de 10 a 90 dias, com uma média de 21dias após o contato. Até este período inicial o indivíduo permanece assintomático, quando aparece o chamado cancro duro ". O cancro é uma ulceração firme e dura que ocorre no ponto exposto inicialmente ao treponema, geralmente no pênis,na vulva, no ânus e na boca.
Imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJTG9Rkaipr1WNjPImQ8KVHNDpv55Sr3dsxwyDBnsivscxmkLXfs0itmenW4-vKN9ixRXuKltCwNIshTC9bfKigdxwyMkl2uCUCZcwnXZsAnAxyZIcgSSpkT99gSDmg5K14fNU2ZCnSCpT/s1600-h/SymptonPenis.jpg

Sífilis secundária: é a sequência da sífilis primária não tratada e é caracterizada por uma erupção cutânea que aparece de 1 a 6 meses após a lesão primária ter desaparecido. Esta erupção é vermelha rosácea e aparece simetricamente no tronco e membros. Em áreas úmidas do corpo se forma uma erupção cutânea larga e plana chamada de condiloma lata.
Sífilis terciária: acontece já um ano depois da infecção inicial, mas pode levar 10 anos para se manifestar. Esta fase é caracterizada por formação de gomas sifilíticas (15%). Tumorações amolecidas vistas na pele e nas membranas mucosas, mas que podem acontecer em qualquer parte do corpo, até mesmo no esqueleto ósseo. 

Sífilis congênita: é a sífilis adquirida no útero e presente ao nascimento. 40% dos nascimento de mãe sifilítica são natimortos, 40-70% dos sobreviventes estão infectados e 12% destes morrerão nos primeiros anos de vida com diferentes manifestações clínicas patológicas.
Imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3VdOYajRWvKcS_TmUzL5A5npjIuT5z4vP1_kHjxMzGEhTgLem03pagpl7v3DDmsl5ArhbOuLjSTJ2o77hTUlYyTFIfeyfVCwT5qLQCz2eKCpa8RymBxx_rSbrK-ztvX3rA2Kheg4WiU2U/s1600/sifiliscongenita.jpg

Sífilis decapitada: é adquirida por transfusão de sangue. Não apresenta a primeira fase e começa direto na sífilis secundária.

Diagnóstico: teste sorológico VDRL (laboratório de investigação de doença venérea).
Tratamento: consiste tipicamente em penicilina G benzatina durante vários dias ou semanas. Indivíduos com reação alérgica ao antibiótico, podem ser tratados com tetracidina por via oral.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

8ª aula (Microbiologia Neisseria)

No poste de hoje, será comentado duas espécies de Neisseria que visam ser os mais importantes agentes patologicos em humanos chamados de Neisseria gonorrhoea-gonococo e Neisseria meningitidis-meningococos. As demais espécies estão geralmente presentes nas superfícies mucosas da orofaringe e ocasionalmente colonizam as membranas mucosas anogenitais.



Neisseria gonorrhoea-gonococo: causadora da gonorréia, são gram-negativos, cocos aeróbios e imóveis, oxidase e catalase positivos; produção de ácido a partir da degradação oxidativa da glicose . Etapas da infecção: invasão da mucosa - adere á superfície da mucosa - penetra na célula epitelial - citoplasma e prolifera. A substância siderocromo presente na bactéria facilita a colonização, pois cliva a IgA.  60% dos infectados tem idade entre 15-24 anos e 10% dos homens e 40% das mulheres albergam o gonococo em seus órgãos genitais sem sintomas - NÃO procuram o médico. Transmissão: contato sexual e leva de 2 a 30 dias para a manifestação dos sintomas. No homem e na mulher a faringite gonocócica resulta de sexo oral e também pode infecta-se por sexo anal.

HOMEM: Uretrite e prostatite.

Uretrite: é designado aos processos inflamatórios ou infecciosos da uretra. Neste caso, iremos abordar somente os processos infecciosos.
As uretrites infecciosas são doenças sexualmente transmissíveis (DST), que é o nome atualmente aceito para as antigas doenças venéreas, termo este empregado no passado, quando blenorragia (gonorréia) e sífilis dominavam o cenário das DST. A gonocócica, como diz o termo, é a causada pelo gonococo (N. gonorrhoeae) e as não-gonocócicas são mais comumente causadas por um dos germes a seguir:
Clamidia: A espécie Trachomatis causa cegueira e DSTs. Mycoplasma e Ureaplasma.
   A uretrite gonocócica produz extremo desconforto uretral, com dor, ardor, urgência urinária e secreção abundante, esverdeada, que suja a roupa íntima do(a) portador(a).

OBS: Não entrarei muito em detalhes sobre tal patologia como diagnostico, tratamento, pois darei ênfase a microbiologia da doença.


Prostatite aguda: processo pelo qual dar-se inflamação na próstata, e seu causador são vários, mas o desde estudo é gonococo.

MULHER: Cervicite, uretrite, salpingite.

Cervicite: é uma inflamação do colo do útero, também conhecido como cérvix uterino. De longe, a forma mais comum é a cervicite bacteriana, que pode ser causada pelas bactérias naturais da flora vaginal como também por bactérias transmitidas através da relação sexual. A Clamydia Tracomatis e a Neiserriae Gonorreae são as que melhor representam essa última opção e respondem pela grande maioria dos casos das formas agudas de cervicite. A cervicite crônica é um diagnóstico histológico, ou seja, é feita somente através da leitura do material colhido durante o exame preventivo. Nem sempre precisa de tratamento ou é sinal de algum problema grave. Isso é completamente diferente da cervicite aguda, em atividade, que só pode ser observada no momento do exame ginecológico. Ao contrário do que muita gente pensa, ela não aparece no resultado do exame preventivo!. Na criança pode ocorrer conjuntivite gonocócica, meningite gonocócica e vulvovaginite adquirida ao nascimento. Tratamento: penicilina
Imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-hH4v0kUASCxapNGGteLtTPJvDJC11_1ptJ_4eluTL7QL7veQNCRVRI1G74MgS7B1LGb48UMmV7Sr1zGZAb1BRjl0jaZiKQdsGLdQ9Q_C0p9vLK-fIe4F03GpQOoDQZj2cBHs2aEsoNTD/s400/cervicite.jpg

Salpingite ou Anexite: é a inflamação pélvica das trompas de Falópio (tubas uterinas). É mais comum nas mulheres sexualmente activas. Pode resultar de infecções da cavidade abdominal devido à comunicação que há entre esta e os óstios abdominais das tubas. Uma das causas principais de infertilidade feminina é o bloqueio das tubas uterinas, frequentemente resultado de infecção que causa salpinge. Ocorre muitas vezes gravidez ectópica.
Imagem: http://www.geocities.ws/carolparada/monografia/urologia/dipht1.jpg

Neisseria meningitidis: Gram negativo, diplococos semelhante a Neisseria gonorrhoeae. Oxidase e catalase positivos; produção de ácido a partir da degradação oxidativa da glicose e maltose. È encontrado no sangue e no líquor e afeta o SNC. Seus fatores de virulência são as proteases de IgA, cápsula, pili e endotoxina (LOS). Epidemiologia: 3% a 40% na nasofaringe dos indivíduos normais. Transmissão respiratória direta ou por perdigoto, a bactéria não consegue sobreviver no meio ambiente. Meningo A+C: vacina meningocócica preparada a partir de polissacarídeos capsulados bacterianos purificados indicada como agente imunizante contra infecções meningocócicas causadas por Neisseria meningitidis dos grupos A e C. Outras infecções causadas por N. meningitidis consistem em pneumonia, artrite e uretrite.
Imagem: http://fotos.sapo.pt/nF4vpFE9nAosluj1BvvZ/


Obrigada, Patrícia Carvalho

Bibliografia
http://pt.scribd.com/doc/33778223/neisseria-Microbiologia
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/uretrite/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Clam%C3%ADdia
http://www.marianamaldonado.com.br/2009/06/espaco-mulher/cervicite/
http://www.fapi.br/conteudo/conteudo_programatico/farmacia/cpsp-neisseria_guilherme-silvia.pdf

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

7ª aula (Microbiologia da Enterobater Shigella)

Definição: O gênero Shigella identifica bactérias gram-negativas, não-esporuladas e em forma de bastão intimamente relacionadas com a Escherichia coli e Salmonella. É o agente causador da shigelose humana e pode causar esta doença em outros primatas, mas não em outros mamíferos, sendo encontrada naturalmente apenas em humanos e macacos. Durante a infecção normalmente causa disenteria. Há várias espécies que podem causar disenteria, como S.dysenteriae (sintomas mais graves), S.flexneri, S.boydii e S.sonnei (menos grave).
http://www.microbiologyatlas.kvl.dk/biologi/images/kolonier/shigellasonnei.jpg

As Shigella produzem a Exotoxina ShT1 (no caso da S. dysenteriae, esta produz a Exotoxina Shiga) que destroem os ribossomas das células hospedeiras, impedindo a síntese protéica e matando a célula. Elas são endocitadas pelas células M da mucosa intestinal, invadindo a submucosa levando a destruição (necrose) devido a liberação na produção da toxina shiga. Devido a auto destruição da mucosa, leva à perda da capacidade de absorção de água, e à hemorragia dos vasos locais, com perda adicional de muco acentuada após destruição das células caliciformes. O resultado é a diarréia sanguinolenta e mucóide abundante, denominada disenteria. Diagnóstico: Cultura de amostras fecais com identificação microscópica e bioquímica. Tratamento: É administrado um liquido com eléctrolitos (ou água com sal e açucar) para evitar a desidratação, e antibióticos como penicilina, quinolonas e cefalosporinas.Via de transmissão: oral/fecal.

Obrigada, Patrícia Carvalho

Bibliografia

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

6ª aula Microbiologia (Escherichia coli)



Definição: Escherichia coli é um dos microrganismo tido como habitante natural da flora microbiana do trato intestinal de humanos e da maioria dos animais de sangue quente, sendo portanto, normalmente encontrado nas fezes destes animais. Muitas cepas de Escherichia coli não são patogênicas.
São classificados como bastonetes retos, Gram negativos, não formadores de esporos,  possuem motilidade através de flagelos ou são imóveis. São anaeróbios facultativos e utilizam D-glicose e outros carboidratos com a formação de ácido e gás. São oxidase negativa, catalase positiva, vermelho de metil positivo, Voges-Proskauer negativo e geralmente citrato negativo. São negativos para H²S, hidrólise de uréia e lipase
Existem basicamente quatro diferentes grupos de Escherichia coli que tem sido relacionados com surtos de infecção alimentar, sendo classificados de acordo com:


São classificadas em 4 tipos:

Escherichia coli enteropatogênica ( EPEC ): é conhecida como causadora de surtos de diarréia neonatal que ocorre freqüentemente em berçários hospitalares. Muitos adultos possuem EPEC no trato intestinal, porém não expressam os sintomas da doença. Acredita-se que adultos adquirem imunidade a este microrganismo. Acredita-se que a aderência à mucosa intestinal seja um importante fator para a colonização do trato intestinal.

Escherichia coli enteroinvasiva ( EIEC ): tem um comportamento patológico muito semelhante a Shigella. Os sintomas são calafrio, febre, dores abdominais e disenteria. A dose infectante é alta. O período de incubação varia de 8 a 24 horas e a duração da doença é usualmente de vários dias. O curso da infecção é muito semelhante ao da Shigelose. O microrganismo invade células do epitélio intestinal, multiplica-se dentro destas células e invadem células epiteliais adjacentes provocando ulcerações do cólon, resultando finalmente em diarréia de sangue. Aproximadamente 11 sorotipos são responsáveis por infecções de EIEC e o principal deles é O: 124.

Escherichia coli enterotoxigênica ( ETEC ): é geralmente mais associada à " diarréia do viajante". Os sintomas de ETEC são similares aos da cólera: diarréia aquosa, desidratação, possivelmente choque, e algumas vezes vômito. A dose infectante é muito alta.  O período de incubação varia de 8 a 44 horas, produz uma ou mais toxinas, que vão agir no intestino delgado induzindo a libertação de fluido. Não ocorre invasão nem dano à camada epitelial do intestino delgado, apenas ocorre colonização e produção. Para que o ETEC cause diarréia em um hospedeiro 1º ele tem que ser toxigênico, 2º ingerir quantidades suficientes do microrganismo para que ocorra a doença, e 3º o microrganismo deve estar em contato com a mucosa do intestino delgado.

Escherichia coli enterohemorrágica ( EHEC ): este é provavelmente o mais importante em termos de infecções alimentares. O principal sorotipo envolvido é o O157:H7, são gram-negativos, oxidase negativo, e catalase positivo (Fonte: Manual Bergey’s). Os microorganismos secretam um material tóxico e desencadeiam inflamações intestinais hemorrágicas, que em casos mais graves provocam insuficiência renal devido a complicação pela Síndrome Urêmica Hemolítica (SUH) podendo levar a morte, entre outras complicações. O microrganismo serve como modelo para a transcrição de um perigoso veneno conhecido como, "Shigatoxina". Esta toxina atua de várias maneiras, uma delas é através do bloqueio da biossíntese proteica, desencadeando nas células o processo de apoptose envolvendo sinais em cascata. Sintomas: é bastante severa e pode ser expressa por três manifestações diferentes: Colite hemorrágica, síndrome urêmica hemolítica (HUS), e trombocitopenia trombótica púrpura (TTP). O período de incubação da doença varia de 3 a 9 dias. A patogenia não foi completamente definido, mas já se sabe que ela produz uma ou mais toxinas. As toxinas são imunologicamente e estruturamente semelhantes à "Shiga toxina", produzida pela Shigella dysenteriae, apresentando características idênticas de atividade biológica, citotoxidade às células HeLa, letalidade a ratos e enterotoxidade.


Obrigada, Patrícia Carvalho

Bibliografia

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

5ª aula (Patologia do sistema uterino)

Antes de começar o estudo de algumas principais patologias uterinas, vou ressaltar a pergunta que acredito que muitas pessoas ainda tem dúvida sobre o assunto. Foi retirada do site do INCA do Ministério da Saúde.

Qual a relação entre os HPV e o câncer do colo do útero?
Existem mais de 200 tipos diferentes de HPV. Eles são classificados em, os de baixo risco de câncer e de alto risco de câncer. Somente os de alto risco estão relacionados a tumores malignos.
Quais são eles?
Os vírus de alto risco, com maior probabilidade de provocar lesões persistentes e estar associados a lesões pré-cancerosas são os tipos 16, 18, 31, 33, 45, 58 e outros. Já os HPV de tipo 6 e 11, encontrados na maioria das verrugas genitais (ou condilomas genitais) e papilomas laríngeos, parecem não oferecer nenhum risco de progressão para malignidade, apesar de serem encontrados em pequena proporção em tumores malignos.



Tirando essas dúvidas ficará muito mais fácil o entendimento da matéria a seguir.


Tumor maligno

Os carcinomas cérvico-uterinos podem ter os seguintes tipos histológicos:
Carcinoma epidermóide: é um tumor maligno desenvolvido a partir de células epiteliais.
Adenocarcinoma: é uma neoplasia maligno que se origina em tecido glandular.
Carcinoma adenoescamoso: neoplasia maligna que se origina em tecidos epiteliais escamosas.

Câncer de colo de útero: é um câncer de crescimento lento. O quadro clínico de pacientes portadoras de câncer de colo do útero pode variar desde ausência de sintomas (tumor detectado no exame ginecológico periódico) até quadros de sangramento vaginal após a relação sexual, sangramento vaginal intermitente (sangra de vez em quando), secreção vaginal de odor fétido e dor abdominal associada com queixas urinárias ou intestinais nos casos mais avançados da doença. O diagnóstico é, predominantemente, clínico. A coleta periódica do exame citopatológico do colo do útero conhecido como papanicolau, além da coleta do citopatológico, é realizado o Teste de Schiller (coloca-se no colo do útero uma solução iodada) para detectar áreas não coradas, suspeitas, fundamental para o diagnóstico.O tratamento das pacientes portadoras desse câncer baseia-se na cirurgia, radioterapia e quimioterapia.

Tumores benignos 

definição de pólipo: é termo clínico aplicável a qualquer formação, séssil ou pediculada, que faça relevo a partir da área de implante em relação à superfície adjacente, independente de sua estrutura histológica.

Pólipos endometrial: geralmente são proliferação das células endometrias, glândulares, oriundas do endométrio ou da endocérvix. Podem ser pediculado ou séssil, designa a formação polipóide que reproduz total ou parcialmente o endométrio.

Cervicite:  a cervicite é uma inflamação do colo do útero, também conhecido como cérvice uterino.
Cervicite é uma irritação do colo do útero provocada por um número de organismos diferentes. Causas comuns são a gonorréia, herpes, clamidia e infecções bacterianas. Existem também cervicites crônicas comuns nas mulheres depois do parto. É associada também freqüentemente com a gravidez e o uso de contraceptivos orais. Menos geralmente, a cervicite é causada por sensibilidades a determinados produtos químicos, incluindo aqueles nos espermicidas, no látex das camisinhas, e nos tampões vaginais.

Papiloma Vírus Humano (HPV):  nome genérico de um grupo de vírus que engloba mais de cem tipos diferentes, pode provocar a formação de verrugas na pele, e nas regiões oral (lábios, boca, cordas vocais, etc.), anal, genital e da uretra. As lesões genitais podem ser de alto risco, porque são precursoras de tumores malignos, especialmente do câncer do colo do útero e do pênis. A transmissão se dá predominantemente por via sexual, mas existe a possibilidade de transmissão vertical (mãe/feto), de auto-inoculação e de inoculação através de objetos que alberguem o HPV.  Diagnóstico: As características anatômicas dos órgãos sexuais masculinos permitem que as lesões sejam mais facilmente reconhecíveis. Nas mulheres, porém, elas podem espalhar-se por todo o trato genital e alcançar o colo do útero, uma vez que, na maior parte dos casos, só são diagnosticáveis por exames especializados, como o de Papanicolaou (teste de rotina para controle ginecológico), a colposcopia e outros mais sofisticados como hibridização in situ, PCR (reação da cadeia de polimerase) e captura híbrida. Sintomas: pode ser assintomática ou provocar o aparecimento de verrugas com aspecto parecido ao de uma pequena couve-flor na pele e nas mucosas. O tratamento pode ser clínico (com medicamentos) ou cirúrgico: cauterização química, eletrocauterização, crioterapia, laser ou cirurgia convencional em casos de câncer instalado.


Obrigada, Patrícia Carvalho

Biblografias

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

4ª aula (PATOLOGIA DO SISTEMA GASTROINTESTINAL)

Mais uma aula referente aos assuntos estudados em sala, da disciplina de Patologia. O presente estudo estar relacionado as doenças do sistema gastrointestinal que foi um dos assuntos da prova de hoje 01/12/2011. 



Patologia do esôfago

Carcinoma Epidermóide do Esôfago: O câncer no esôfago é uma doença no qual células malignas começam a desenvolver-se no revestimento interno do músculo e, dependendo de sua evolução, podem atingir suas outras camadas.

Existem duas formas comuns de câncer de esôfago: o Carcinoma Espinocular e o Adenocarcinoma.

Carcinoma espinocelular (também conhecido como Carcinoma Epidermóide) é um tipo de câncer que se forma a partir de alterações das células escamosas. Ocorre mais freqüentemente na parte inicial e média do esôfago, porém pode ocorrer em todas as regiões do órgão. O carcinoma epidermóide escamoso é responsável por grande parte dos casos de Câncer de Esôfago. 
 O Adenocarcinoma é um tipo de câncer que se forma a partir de alterações das células glandulares. Ocorre mais freqüentemente na parte final do esôfago. 
 Fatores de risco: Além das bebidas quentes, o tabagismo em suas diversas formas e o consumo de álcool, existem algumas condições, fatores e disfunções que podem ser colaborar para a formação de um tumor:
  • Esôfago de Barrett: É o nome dado à alteração que pode ocorrer na parte inferior esôfago, devido à substituição de células originais do esôfago por células semelhantes a do intestino. O sintoma principal dessa alteração é a Doença do Refluxo Gastroesofágico.
  • Acalásia: Trata-se de uma disfunção neuromuscular no esfíncter (músculo circular) presente no esôfago. Essa alteração gera a dificuldade da passagem do alimento e pode evoluir com uma dilatação do esôfago.
  • Refluxo gastroesofágico: refluxo do conteúdo gástrico para o esófago.
  • Esofagite: ex: candidíase 
  • Lesões Cáusticas – São lesões causadas pela ingestão de produtos químicos e sua passagem pelo esôfago.
  • HPV – A infecção pelo Papilona Vírus Humano (vírus transmitido pelo contato sexual) pode provocar lesões da pele ou das mucosas. Existem centenas de tipos diferentes de HPV, e cada um deles, individualmente, pode apresentar baixo ou alto risco de causar tumores malignos.
  • Síndrome de Plummer-Vinson: essa síndrome é gerada por uma anemia com intensa ausência de ferro no organismo, ocasiona o aparecimento de tecidos (estenose) que dificultam a deglutição pelo esôfago (disfagia).
Outros - Além desses há fatores de riscos de ordem comportamentais como má higiene bucal, o histórico de câncer de cabeça e pescoço anteriores ou na família ea idade avançada do paciente.
O diagnóstico pode ser feito por radiografia do tórax, esofagograma, endoscopia, biópsia, além dos que foram demostrado no item anterior como HPV, esofagite, síndrome de Plummer-Vinson, entre outras.

Patologia do estômago
• Hérnia do hiato
• Gastrite
• Úlcera gástrica

Hérnia do hiato: é uma situação em que a parte superior do estômago, passa para cavidade torácica.

Gastrite: inflamação gástrica. Existem dois tipos de gastrite: crônica e aguda. 
  A gastrite aguda é uma inflamação passageira. Quando não tratada pode evoluir para a gastrite crônica. Pode causar sangramentos pela boca (hematêmese) ou pelo reto (melena). As causas da gastrite aguda são: uso de medicamentos (ácido acetilsalicílico, corticoides, alguns anti-inflamatórios), estresse físico e psíquico; bebida alcoólica; ingestão acidental ou suicida de substâncias ácidas corrosivas.
  Na gastrite crônica, a bactéria Helicobacter pylori por vezes é a causadora da infecção. Por viver muito bem em ambientes ácidos, a Helicobacter pylori pode levar à destruição da mucosa que reveste e protege a parede do estômago, caracterizando a gastrite.
Gastrite crônica atrófica: Ocorre quando os anticorpos atacam o revestimento mucoso do estômago, provocando o seu adelgaçamento e perda de muitas ou de todas as células produtoras de ácido e de enzimas. Esta perturbação afecta normalmente as pessoas mais velhas. Também tem tendência para ocorrer nas pessoas a quem foi extirpado parte do estômago (procedimento cirúrgico chamado gastrectomia parcial). A gastrite atrófica pode provocar anemia perniciosa porque interfere com a absorção da vitamina B12 presente nos alimentos.

Úlcera gástrica: A úlcera é uma área focal da mucosa (pele que recobre desde a boca até o ânus ) do aparelho digestivo que foi destruída pelos sucos digestivos. O sintoma mais comum é uma sensação de dor tipo queimação ou vazio na boca do estômago (região epigástrica). A dor geralmente ocorre entre as refeições e algumas vezes acorda o paciente durante a noite. Pode durar durante minutos ou horas e geralmente alivia quando o paciente se alimenta ou faz uso de anti-ácidos. Outros sintomas menos comuns incluem náusea , vômitos , perda do apetite e peso. As úlceras podem ser causadas por três fatores: 1- agente irritantes tais como AINEs (medicações a base de anti-inflamatórios não esteróides), 2- desequilíbrio entre a acidez do suco gástrico e a barreira mucosa, 3- presença da bactéria Helicobacter pylori. 

Complicações:
Hemorragia: O sangramento de uma úlcera pode ocorrer tanto no estômago como no duodeno sendo algumas vezes o primeiro sinal de suas existência. O sangramento pode ser lento causando uma anemia crônica e fadiga constante. Ou rápida podendo levar o paciente a Ter vômitos enegrecidos como "borra de café" ou evacuações enegrecidas e fétidas. ( o sangue sofre digestão e sua aparência torna-se enegrecida)

Perfuração: Quando as úlceras não são tratadas , o suco digestivo e ácido gástrico pode literalmente corroer a parede do estômago ou duodeno levando a uma perfuração. Derramamento abrupto de suco digestivo com ácido e alimento pode levar a uma dor intensa, aguda com necessidade de cirurgia de emergência pela presença de uma peritonite.

Obstrução: A presença da inflamação crônica de uma úlcera pode causar um inchaço local e cicatrização levando a diminuição do espaço por onde o alimento passa. Este fenômeno leva o paciente a ter vômitos tardios ( vomita conteúdo do almoço do dia anterior) e emagrecimento.

Diagnóstico: exame mais indicado é a endoscopia digestiva, e durante o exame pode ser realizada biopsia, e em casos especiais pode ser feito o RX do tubo digestivo superior.

Patologia do intestino

Úlcera duodenal:  semelhante a úlcera gástrica, com os mesmos sintomas, causas, tratamento e prevenção.

Doença de Crohn:  Não se conhece uma causa para a Doença de Crohn. Várias pesquisas tentaram relacionar fatores ambientais, alimentares ou infecções como responsáveis pela doença. Porém, notou-se que fumantes têm 2-4 vezes mais risco de tê-la e que particularidades da flora intestinal (microorganismos que vivem no intestino e ajudam na digestão) e do sistema imune (mecanismos naturais de defesa do organismo) poderiam estar relacionadas. Nenhum desses fatores, isoladamente, poderia explicar por que a doença inicia e se desenvolve. O conjunto das informações disponíveis, até o momento, sugere a influência de outros fatores ambientais e de fatores genéticos. Os sintomas mais freqüentes são diarréia e dor abdominal em cólica com náuseas e vômitos acompanhados de febre moderada, sensação de distensão abdominal piorada com as refeições, perda de peso, mal-estar geral e cansaço. Pode haver eliminação, junto com as fezes, de sangue, muco ou pus. Como não há cura, o objetivo do tratamento é o controle dos sintomas e das complicações.

Retocolite ulcerativa: Retocolite ulcerativa inespecífica é uma das moléstias inflamatórias que acometem o intestino. Seus sintomas são semelhantes aos de outras moléstias do aparelho digestivo. Não se conhece a causa da retocolite ulcerativa, mas fatores genéticos e auto-imunes estão envolvidos no seu aparecimento.
A inflamação da retocolite ulcerativa inespecífica é superficial, crônica e exuberante. Atinge exclusivamente a mucosa que reveste o intestino grosso e provoca lesões contínuas nas áreas em que se manifesta.

Síndrome do cólon irritável: Síndrome do cólon irritável é um distúrbio na motilidade intestinal não associado a alterações estruturais ou bioquímicas e que se caracteriza por episódios de desconforto abdominal, dor, diarreia e obstipação (prisão de ventre) presentes pelo menos durante 12 semanas, consecutivas ou não.

Má digestão: Sintomas: sensação de estômago cheio, enjoos, eructações (arrotos), vômitos, sonolência após as refeições, dores abdominais. Causas: comer depressa sem mastigar direito os alimentos, beber líquidos em excesso durante as refeições, abusar de alimentos gordurosos e de frituras.

Flatulência: são gases intestinais que podem causar grande desconforto porque provocam distensão abdominal. Podem ser tanto ingeridos com a comida como produto final de uma fermentação de carboidratos por bactéria. A intensificação da flatulência pode ocorrer em pessoas ansiosas, que falam ao comer ou que comem muito depressa, ou em pessoas que sofrem de parasitoses intestinais.

Peritonite:  é a inflamação do peritônio, que é uma membrana serosa que reveste a cavidade abdominal. Este tipo de afecção pode ser difusa ou localiza e, primária ou secundária. A primária relaciona-se com a disseminação bacteriana por via hematógena ou diretamente pela cavidade abdominal, sem que haja perfuração de uma víscera oca. Já a secundária, que é muito mais comum está relacionada com infecções intra-abdominais causadas por bactérias e/ou suas toxinas. Estas chegam à cavidade quando há o rompimento de alguma víscera oca, como intestino, apêndice e estômago. Outras causas podem ser inflamação da vesícula biliar ou enzimas geradas por uma inflamação do pâncreas, úlceras perfuradas, complicações renal ou hepática, complicações da diálise peritoneal. O primeiro sinal clínico observado é a dor e sensibilidade abdominal, agravada durante a movimentação. Outros sintomas são: líquido no abdômen (ascite), não evacuação de fezes ou gases, distensão abdominal, febre, baixa produção de urina, náuseas, vômitos e sede.

Doença diverticular:  é uma herniação ou projeção saculiforme da mucosa através da massa muscular, geralmente do cólon. A protrusão ocorre freqüentemente no ponto em que a artéria nutriente atravessa a massa muscular, interrompendo a integridade da parede do cólon.
A diverticulose afeta principalmente o cólon sigmóide, e isso pode ser devido a uma maior necessidade de intensas contrações musculares pelo cólon sigmóide. Assim, contrações de maior amplitude, combinadas com a presença de fezes constipadas, resultam no aparecimento destes divertículos.

Cancro do cólon: é um câncer maligno que afeta o intestino grosso e/ou reto. Este tipo de câncer é um dos mais freqüentes, e em geral está relacionado ao sedentarismo, obesidade, tabagismo, história familiar de câncer colorretal, predisposição genética, à dieta rica em carnes vermelhas, e possivelmente, à dieta pobre em fibras. O tratamento consiste na retirada do tumor, que pode ser endoscópica (colonoscopia) ou cirúrgica. Além disso, pode haver a necessidade de tratamento complementar com quimioterapia e radioterapia, que são indicados antes ou após a cirurgia, e nos casos mais avançados, para que se evitem ou se tratem as lesões metastáticas.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

3ª aula (Patologia benigna e maligna da mama)

Patologias benignas mamárias

Primeiramente, a definição de tumor benigno ou neoplasia benigna é o crescimento anormal de células benignas, sem prognóstico imediato de metástase (significa mudança de lugar,aparecimento de uma nova lesão tumoral em outra região). Existem duas classificações: (radiológica e anatomo-patológica).

Localização:
a) Lesões alcançando a unidade terminal - canalicular e lobular
b) Lesões atingindo os galactoforos (canais da glândula mamária) principais - mais próximo da auréola e mamilo.

Doenças:

Fibroadenoma: é muito comum em adolescentes e mulheres em torno dos 20 anos. É um aumento do lóbulo da mama. Estes caroços podem ter todo o tipo de forma e tamanho, desde pequenos como uma ervilha até grandes como um limão. São tumores indolores, elásticos, móveis, de crescimento lento, sem flutuação ao longo do ciclo menstrual. É hormonodependente em relação à estrogenémia, embora essa relação não esteja claramente definida.
Imagem: http://www.primehealthchannel.com/wp-content/uploads/2011/05/Fibroadenoma-Pictures.jpg

Cistosarcoma Filoide: Este é um tumor predominantemente de mulheres adultas, com muitos poucos exemplos relatados em adolescentes. As pacientes tipicamente apresentam uma massa palpável firme, móvel, de consistência duro-elástica e com limites bem definidos. Estes tumores crescem muito rapidamente, podendo aumentar muito de tamanho em poucas semanas. A ocorrência é mais comum entre os 40 e 50 anos, antes da menopausa. O tumor acontece geralmente 15 anos mais tarde do que a idade típica dos pacientes com fibroadenoma, uma condição com a qual o tumor filóide pode ser confundido por ser clinicamente indistinguível deste. Obs: 10% são malignos com metastização precoce. Histologicamente: caracterizado por uma elevada densidade celular com numerosas mitoses ao nível do estroma mamário.
Imagem: http://www.scielo.cl/fbpe/img/rchcir/v62n2/fig05-01.jpg

Doença Fibroquística: Embora ainda não se conheçam totalmente as verdadeiras causas, considera-se que a origem desta perturbação está relacionada com os factores hormonais que regem as modificações sofridas pelas estruturas mamárias ao longo dos ciclos menstruais e durante a etapa reprodutora feminina. Os sintomas mais frequentes são: sensibilidade dolorosa, mastodínia (dor mamária) e nódulos palpáveis. O diagnóstico é feito através de exames físicos, mamografia, ecografia, de acordo com os resultados apresentados.

Papiloma intraductal: É um pequeno tumor benigno que se desenvolve no interior dos ductos terminais da mama, causando um derrame papilar, em geral sanguinolento. A conduta nestes casos é uma pequena cirurgia através da aréola que retira o ducto comprometido.
Imagem:http://www.revmatanzas.sld.cu/revista%20medica/ano%202008/vol1%202008/imagenes/tema09_clip_image002.jpg

Lipoma: Nódulo benigno constituído pela proliferação das células lipídicas ou gordurosas, que apresenta consistência amolecida. Às vezes podem atingir grandes volumes. A conduta pode ser conservadora ou cirúrgica.
Imagem: http://www.anatomiapatologica.com.br/admin/upload/img_galeria/1237297204.jpg

Mastite: é uma inflamação da mama que às vezes pode se transformar (bem rápido) em infecção bacteriana. Os seios podem apresentar áreas vermelhas, sensíveis e quentes, que ficam inchadas. É o chamado "leite empedrado" na verdade, um ducto mamário entupido. Como o leite não consegue passar, ele se acumula e causa inflamação e inchaço no local. Na maioria dos casos, esses sintomas não se devem a uma infecção por bactérias, e sim pela entrada do leite nos vasinhos sanguíneos dos seios, fazendo com que o corpo trate a substância como uma "proteína estranha", que precisa ser combatida. Os casos de mastite não são raros: afetam cerca de 10 por cento das mulheres que amamentam e até aquelas que decidiram não amamentar.
Imagem:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZVz4a1zIDR6OEe8gV0gsDSduEeGf2F9_UXF33PTzrrSuGpYXOqv8orKiNimXzTGMs4waihQ_N2CTTN6a8DbVv7UqQDlb4fu1yZAeewVgq5RVknW3LBKTqkaB-qXW44m_gNjL-p85JTAo/s320/mastite01.jpg

Abscesso mamário: Em geral é uma complicação da mastite. Estão presentes todos os sinais de mastite, além de apresentar uma área de flutuação. A pele costuma ficar brilhante e descamativa. O tratamento consiste em incisão e drenagem, além de terapia antibacteriana. Deve ser realizado também esgotamento mamário através de bombas de sucção ou manualmente. Não há contra-indicações para a amamentação na mama afetada.
Imagem: http://www.medcenter.com/medscape/uploadedImages/Content/Clinical_Case/clip_image001.jpg


Patologias malignas mamárias

Existem dois tipos principais de câncer de mama:
O carcinoma ductal começa nos canais (ductos) que conduzem o leito da mama para o mamilo. A maioria dos casos de câncer de mama é deste tipo
O carcinoma lobular inicia em partes da mama, denominadas lóbulos, que produzem o leite, em casos raros, o câncer de mama pode começar em outras regiões da mama.

O câncer de mama pode ser invasivo ou não invasivo. Invasivo significa que o câncer atingiu outros tecidos. Não invasivo significa que ele ainda não se espalhou. O câncer de mama não invasivo é também chamado de "in situ".

Muitos casos de câncer de mama são sensíveis ao hormônio estrogênio. Isso significa que o estrogênio faz o tumor do câncer de mama crescer. Esses cânceres possuem receptores de estrogênio na superfície de suas células.

Fatores de risco que não podem ser alterados: idade e sexo, histórico familiar de câncer de mama, hereditariedade, ciclo menstrual (mulheres que tiveram a primeira menstruação muito cedo (antes dos 12 anos) ou que passaram pela menopausa muito tarde (depois dos 55) apresentam um risco maior de câncer de mama), entre outros.. Sintomas: aparecimento de nódulos, Alteração no tamanho, no formato ou na textura da mama, Líquido saindo do mamilo, OBS: Os homens também desenvolvem câncer de mama. Os sintomas incluem nódulo, dor e sensibilidade nas mamas. Possíveis sintomas do câncer de mama avançado: dor nos ossos, dor ou desconforto na mama, úlceras na pele, inchaço em um dos braços (o braço próximo à mama com câncer), perda de peso. Exames e testes: mamografia, ressonância magnética, ultrasonografia, tomografia computadorizada, biópsia. Tratamento: em geral são realizados medicamentos quimioterápicos (destruição de células cancerígenas), radioterapia (destruição de tecido cancerígeno), e cirurgia, lembrando que, o tratamento pode ser local ou sistêmico. Radioterapia e cirurgias, são formas de tratamento local, e quimioterapia, é um tipo de tratamento sistêmico.

Após o tratamento, algumas mulheres continuarão tomando medicamentos como o tamoxifeno por algum tempo. Todas as mulheres continuarão realizando exames de sangue, mamografias e outros testes após o tratamento. As mulheres submetidas à mastectomia podem fazer a cirurgia de reconstrução da mama junto com a mastectomia ou posteriormente.


Obrigada, Patrícia Carvalho


Bibliografia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Met%C3%A1stase
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tumor_benigno
http://radiologiax.blogspot.com/2006/12/patologia-mamria.html
http://www.soentreamigas.com.br/artigo/fibroadenoma/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tumor_filoide
http://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=699
http://www.centrodemama.com.br/paginas/pacientes_e_publico/tumores_benignos
http://brasil.babycenter.com/baby/amamentacao/problemas-e-solucoes/mastite/
http://www.slideshare.net/DOUGLASMEDICINA/doenas-bengnas-da-mama-4521205
http://www.centrodemama.com.br/paginas/pacientes_e_publico/processos_inflamatorios
http://saude.ig.com.br/minhasaude/enciclopedia/cancer-de-mama/ref1238131546001.html

terça-feira, 29 de novembro de 2011

2ª aula ( Patologia do sistema respiratório)

O poster de hoje se baseia em um resumo da matéria patologia (estudo das doenças) sobre sistema respiratório. Irei comentar algumas doenças discutidas em sala de aula que para mim será meu estudo de prova realizada quinta-feira 01/12, juntamente com três sistemas: mamário, gastrointestinal, e uterino. 
Darei ênfase nas seguintes patologias: bronquite, rinite, sinusite, asma, gripe, resfriado, faringite, enfisema pulmonar, câncer de pulmão, tuberculose e pneumonia.

As causas destas doenças podem ser diversas. Fumo, alergias (provocada por substâncias químicas ou ácaros), fatores genéticos, infecção por vírus e respiração em ambientes poluídos estão entre as principais causas destas doenças que comprometem o sistema imunitário. 


Rinite alérgica: é uma inflamação das mucosas do nariz. Tem varias causas, desde resfriados, produtos químicos irritantes, até medicamentos e alergia. Os tipos mais frequentes são: poeira doméstica (presença de ácaros), poluição atmosférica, pólen (conhecida como febre do feno). Não é uma doença contagiosa, mas é hereditária, onde os pais podem transmitir para o filho através dos genes, é uma doença que não tem cura, mas sim, tratamento. A prevenção é simples, evite a poeira doméstica e os ácaros, evite agentes e substâncias irritantes, deixe os ambientes sempre abertos para arejá-los e para que o sol entre neles o maior tempo possível, entre outros. A obstrução nasal da rinite pode causar outras conseqüências, como problemas de sono e roncos, desalinhamento dos dentes, otite média crônica, voz anasalada e sinusites.



Bronquite: inflamação dos brônquios, causada geralmente por uma infecção. A doença é, geralmente, ligeira e costuma curar-se totalmente. No entanto, a bronquite pode ser grave em pessoas com doenças crônicas que sofrem de afecções cardíacas ou pulmonares e também em pessoas de idade avançada. A bronquite infecciosa manifesta-se com maior frequência durante o Inverno. Pode ser causada por vírus, bactérias e, especialmente, por gérmenes semelhantes às bactérias, como Mycoplasma pneumoniae e Chlamydia. A bronquite irritativa pode ser causada por várias espécies de poeiras, vapores de ácidos fortes, alguns solventes orgânicos, cloro, sulfureto de hidrogénio, substâncias irritantes da poluição, como o ozone e o peróxido de azoto, o tabaco e outros fumos.Sintomas: Muitas vezes, a bronquite infecciosa começa com os sintomas de um resfriado comum: nariz que pinga, cansaço, calafrios, dores nas costas e nos músculos, febre ligeira e inflamação da garganta. O sintoma da tosse assinala, geralmente, o começo da bronquite.

Tratamento: é indicado aspirina e paracetamol, e em crianças somente paracetamol, no caso de uma expectoração de cor amarela ou verde e febre alta, e aos doentes que já sofrem de uma doença pulmonar. Os adultos podem tomar trimetoprim/sulfametoxazol, tetraciclina ou ampicilina.


Sinusite:  é a inflamação das mucosas dos seios da face. O fluxo da secreção mucosa dos seios da face é permanente e imperceptível. Alterações anatômicas, que impedem a drenagem da secreção, e processos infecciosos ou alérgicos, que provocam inflamação das mucosas e facilitam a instalação de germes oportunistas, são fatores que predispõem à sinusite. Sintomas: dor de cabeça, febre, cansaço, coriza, tosse, dores musculares e perda de apetite costumam estar presentes. Recomendações: O mais importante é diluir a secreção para que seja eliminada mais facilmente, beba bastante líquido, e goteje de duas a três gotas de solução salina nas narinas, muitas vezes por dia, inalações com solução salina, soro fisiológico ou vapor de água quente ajudam a eliminar as secreções.


Asma: é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas que resulta na redução ou até mesmo obstrução no fluxo de ar. Sua fisiopatologia está relacionada a interação entre fatores genéticos e ambientais. Os leucócitos destes pacientes costumam liberar com facilidade certas substâncias que acabam produzindo a bronco-consctrição como respostas a estímulos (adversos ao paciente) específicos, como por exemplo, odores, mudanças de temperatura, fumo, inalantes ambientais, poluição, pêlos de animais, drogas, polens, poeira, ácaros, alimentos, exercícios físicos, situações de ansiedade e estresse, etc. As crises são caracterizadas por vários sintomas como: dispneia, tosse e sibilos, principalmente à noite. O estreitamento das vias aéreas é geralmente reversível porém, em pacientes com asma crônica, a inflamação pode determinar obstrução irreversível ao fluxo aéreo. O diagnóstico é principalmente clínico e o tratamento consta de medidas educativas, drogas que melhorem o fluxo aéreo na crise asmática e anti-inflamatórios, principalmente a base de corticóides.



Gripe: (o assunto foi abordado no contexto em seres humanos, pois sabemos que tal doença afeta os mamíferos em geral e as aves) é uma doença infecciosa aguda, causada pelo vírus ARN dos vírus influenza, e se divide em três tipos A, B e C, mas apenas os tipos A e B possuem importância para os humanos. Tipicamente, a gripe é transmitida por indivíduos infectados, por meio do ar por tosses ou espirros, com partículas contendo o vírus. Os sintomas mais comuns da doença são calafrios e febre, dor de garganta, dores musculares, dores de cabeça, tosse, fadiga e mal estar, e em casos mais graves causa pneumonia. Até pouco tempo, o tratamento era feito apenas para minimizar os sintomas da gripe. Mas há pouco tempo atrás, surgiram no mercado brasileiro alguns medicamentos antivirais que tratam especificamente a gripe, sendo que devem ser usados nos 3 primeiros dias após a instalação da doença. Prevenção: a melhor forma de prevenir é através da vacinação, de evitar o contato com pessoas infectadas, entre outras prevenções básicas como higiene.



Resfriado: O resfriado é uma infecção das vias aéreas superiores, essa acomete o nariz e a garganta, manifesta-se com coriza, mal-estar, comumente não há febre, ou febre pouco intensa.O resfriado pode permanecer alguns dias ou semanas. Numerosos vírus podem ocasionar o resfriado, sendo os tipos mais comuns, os rinovírus, os coronavírus, parainfluenza. O vírus destrói o revestimento interno das vias respiratórias. 
 O resfriado pode ser transmitido de pessoa a pessoa, através das gotículas eliminadas ao tossir, espirrar ou falar. Os sintomas são: coriza, obstrução nasal, diminuição do olfato e do paladar, espirros, tosse, garganta inflamada, rouquidão, dor de cabeça e dor no corpo. Como não existe antibiótico efetivo contra os vírus, o tratamento propõe atenuar os sintomas, oferecendo condições para a recuperação, como tomar muito líquido, fazer gargarejos com água morna, repouso, usar agasalhos. Podem ser utilizados analgésicos, antitérmicos e spray nasal.



Faringite: inflamação da garganta, que normalmente pode ser causada por um vírus ou bactéria. A faringite pode ocorrer em infecções virais como por exemplo resfriado comum, gripe e mononucleose infecciosa, e em infecções bacterianas, como faringite estreptocócica, doenças sexualmente transmissíveis (p.ex., blenorragia [gonorréia]). Sintomas: dor de garganta, febre, aumento dos linfonodos do pescoço e secreções purulentas ou esbranquiçadas.
  Tratamento: Os analgésicos comuns, as pastilhas para a garganta ou o gargarejo com água morna e sal podem aliviar o desconforto da garganta. Os antibióticos não são úteis quando a infecção é viral, só quando a infecção for de origem bacteriana.



Enfisema pulmonar: O enfisema é uma irritação respiratória crônica, de lenta evolução, quase sempre causada pelo fumo, embora outros agentes (poeira, poluentes, vapores químicos) também possam provocá-lo. No enfisema, os alvéolos transformam-se em grandes sacos cheios de ar que dificultam o contato do ar com o sangue, uma vez que foi destruído o tecido por onde passavam os vasos. Alguns fatores hereditários também podem contribuir para o aparecimento do enfisema. Sintomas: respiração ofegante com chiado, tosse, sensação de sufoco são sintomas do enfisema, mas o pior deles é a falta de ar que se agrava à medida que a doença se agrava. Os pulmões se tornam menos eficientes e o peito adquire uma forma cilíndrica característica da doença. No enfisema, os alvéolos ficam comprometidos e perdem a capacidade de fornecer oxigênio ao sangue e dele retirar o dióxido de carbono. Alvéolos saudáveis são minúsculos, numerosos, esponjosos e elásticos. No enfisema, são maiores, menos numerosos e comparativamente mais rígidos. Nos estágios avançados da doença, a pessoa fica impossibilitada de executar até mesmo atividades físicas insignificantes e pode necessitar de oxigênio suplementar. Nesses casos, o enfisema pode ser fatal. 

Atenção: O enfisema aumenta a susceptibilidade à pneumonia.



Tuberculose: é uma doença infecciosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch. A transmissão é direta: ocorre de pessoa para pessoa via gotículas de saliva contendo o agente infeccioso, sendo maior o risco de transmissão durante contatos prolongados em ambientes fechados e com pouca ventilação.A resposta imunológica é capaz de impedir o desenvolvimento da doença e, por tal motivo, pessoas com sistema imune menos resistente ou comprometido estão mais propensas a adquirir esta doença. Após a transmissão do bacilo, ocorrerá uma destas situações: o sistema imunológico do indivíduo pode eliminá-lo; a bactéria pode se desenvolver, mas sem causar a doença; a tuberculose se desenvolve (tuberculose primária) ou pode haver a ativação da doença vários anos depois (tuberculose pós-primária).Alguns pacientes podem não apresentar os sintomas ou estes podem ser ignorados por serem parecidos com os de uma gripe. Tosse seca e contínua se apresentando posteriormente com secreção e com duração de mais de quatro semanas, sudorese noturna, cansaço excessivo, palidez, falta de apetite e rouquidão são os sintomas da doença. Dificuldade na respiração, eliminação de sangue e acúmulo de pus na pleura pulmonar são característicos em casos mais graves. O diagnóstico é feito via análise dos sintomas e radiografia do tórax. Exames laboratoriais das secreções pulmonares e escarro do indivíduo são procedimentos confirmatórios. O tratamento é feito à base de antibióticos, com duração de aproximadamente seis meses. E vacina BCG é utilizada na prevenção da tuberculose e deve ser administrada em todos os recém-nascidos.

Pneumonia: A pneumonia se caracteriza como sendo uma inflamação dos alvéolos pulmonares, com ou sem infecção. Vírus, fungos, protozoários e bactérias são capazes de provocá-la, sendo mais comuns as pneumonias causadas por pneumococos. A baixa imunidade faz com que pessoas desenvolve pneumonia a partir de uma gripe. Tosse com secreção, dores torácicas, febre alta, calafrios, dores de ouvido e respiração curta e ofegante são alguns de seus sintomas. Em idosos, pode haver confusão mental. Não sendo tratada, acúmulo de líquidos nos pulmões e ulcerações nos brônquios podem surgir. Para diagnóstico, ausculta dos pulmões e radiografias do tórax são essenciais. Exames de sangue e de catarro podem ser solicitados, a fim de identificar o agente causador da doença e se buscar o tratamento mais adequado. Geralmente, antibióticos são receitados e, em alguns casos – como os de pacientes idosos, manifestação de febre alta e alterações clínicas – é necessária a internação. Uma dieta apropriada e o isolamento do indivíduo doente são medidas igualmente importantes: o primeiro visando à recuperação do sistema imune da pessoa comprometida; e o segundo a fim de evitar o contágio. Ficar em repouso é necessário. Vale lembrar que, para pneumonia, há vacina (a mesma indicada para meningite).



Câncer de pulmão: O câncer de pulmão, do ponto de vista anatomo-patológico, é classificado em dois tipos histológicos principais:

1) Pequenas células

2) Não-pequenas células (85%)

O tumor de células não pequenas corresponde a carcinoma epidermóide, adenocarcinoma, e carcinoma de grandes células, e o de pequenas células é chamado de oat cell, essa expressão oat cell ganhou importância na linguagem médica por ser um subtipo especial de câncer pulmonar. As principais características são rápido crescimento, grande capacidade de disseminação e invasão cerebral freqüente. Apesar do alto grau de resposta ao tratamento, apresenta baixo percentual de cura. Fatores de risco: tabagismo, DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), fibrose pulmonar, fator genético entre outros. Sintomas: tosse, hemoptise, dor torácica, derrame pleural, síndrome de Pancoast, Claude Bernard Horner, e síndrome da veia cava superior. Prevenção: A mais importante e eficaz prevenção do câncer de pulmão é a primária, ou seja, o combate ao tabagismo. A ação permite a redução do número de casos (incidência) e de mortalidade. Tratamento, existem três alternativas: cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Estes métodos podem ser associados para obter o melhor resultado.



Obrigada, Patrícia Carvalho.



Bibliografia:


http://www.cirurgiaendocrina.com.br/rinitealergica.htm

http://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/sinusite/

http://gballone.sites.uol.com.br/psicossomatica/asma.html

http://www.infoescola.com/doencas/gripe-comum/

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/faringite/

http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=340

http://www.brasilescola.com/doencas/tuberculose.htm

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

1º aula (drogas benzodiazepinas)



As drogas benzodiazepinas, são conhecidas como ansiolíticos, relaxantes, anti-convulsivo e tranquilizantes que são medicamentos psicotrópicos que atuam sobre o SNC.

Os produtos mais conhecidos são: NOME QUíMICO seguido de nome comercial-> CLONAZEPAM: (Rivotril) DIAZEPAM: (Diazepam, Valium), LORAZEPAM: Lorax entre outros...coloquei os que eu acho mais importantes.

Uma breve história da droga: no século XIX, ouve o primeiro composto químico chamado de (BROMETOS). No século XX começaram a usar os barbitúricos, onde eram empregado nos tratamentos da ansiedade, insônia, epilepsia e todos outros tipos de transtornos. Na década de 1950/60 começaram a usar os benzodiazepínicos, devido sua maior seguridade na forma de tratamento.

A apresentação do medicamento é encontrada nas formas de drágeas, comprimidos, gotas e ampolas. A via de administração podem ser oral, injetável.

Efeitos: todas as benzodiazepínicas, tem efeitos ansiolíticos, anti-convulsivante ou hipnótico. Os ansiolíticos proporcionam diminuição da ansiedade, indução de sono, relaxamento muscular, e redução do estado de alerta. Doses elevadas produzem náuseas, atordoamento, confusão, diminuição da coordenação psicomotora, e os efeitos secundários mais frequentes são: sedação, sonolência, fadiga entre outros.

Esse fármaco (benzodiazepínicos) é utilizado em tratamento de insônia, ansiedade, quadros depressivos, transtornos de pânico, fobias, epilepsia ou simplesmente infelicidade. O principal risco, é da capacidade de gerar dependência e tolerância. Importante saber que a auto medicação pode gerar graves problemas de dependência.

Síndrome de abstinência: na retirada brusca do fármaco pode resultar em um estado perigoso, pois seu abandono deve ser necessariamente realizada de forma gradual. A síndrome de abstinência produz aumento da ansiedade, insonia, irritabilidade, náuseas, dor de cabeça, tensão muscular, palpitações e em casos graves, convulsão e epilepsia.





Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=fQENifI_UqY&feature=related

Obrigada!